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Caderno de uma Psiciana

Annie BarrowsEditora RoccoMary Ann ShafferResenha

Resenha: A Sociedade Literária e a torta de casca de batata

by Mara Santos - agosto 21, 2020

Hello, Pessoas!

Esse livro foi a nossa escolha para a #LCBaianas que faço junto com a Neyla do Coisas de Menina e foi uma leitura surpreendente. Além de ter amado o livro, os debates que ocorreram no grupo foram sensacionais, então: MENINAS, OBRIGADA!

Quando o filme baseado no livro saiu na Netflix eu assisti e até fiz um post falando sobre isso e desde aquele momento quis ler o livro e saber mais da história dessa sociedade.

O que eu não sabia e nem esperava é que toda a história seria contada pela troca de cartas entre Juliet, seus amigos e os integrantes da sociedade.

Não consigo pensar em solidão maior do que passar o restante da minha vida com alguém com quem não possa conversar ou, pior, com alguém com quem não possa ficar em silêncio.

Juliet é uma escritora em ascensão e ela recebeu uma carta de Dawsey que comprou um livro que já havia sido seu e pediu a sua ajuda para encontrar um outro livro do autor. Ela o ajudou, mas em troca ele precisava responder algumas perguntas e foi assim que ela descobriu como a sociedade havia sido fundada.

O livro fala sobre a vida das pessoas antes, durante e depois da Segunda Guerra Mundial, mas o livro não se passa na Alemanha, mas sim na Inglaterra, mas precisamente em Guernsey. Achei isso incrível, pois estamos acostumados com histórias que se passam na Alemanha, mas essa guerra afetou vários outros países.

O velho ditado – humor é a melhor maneira de tornar suportável e insuportável – talvez seja verdadeiro.

Através da troca de cartas percebemos como aquelas vidas se interligaram, quais foram as consequências da guerra na vida daquelas pessoas e a forma como cada um deles se reinventou neste processo. Uma pessoa, a Elizabeth, uniu vidas e me proporcionou lições valiosas.

Durante a leitura, me emocionei em diversas partes, acho que pela narrativa em primeira pessoa. Me envolvi naqueles sentimentos, senti como se eles fossem meus e no final queria colocar cada um daqueles personagens em um potinho para carregar eternamente comigo.

Uma leitura intensa, envolvente, carregada de emoção e significados. Um livro que recomendo para todos!

Após ler o livro, revi o filme e achei a produção incrível, principalmente pelo fato de o livro só ter as cartas, então ver as mesmas adaptadas para diálogos foi muito interessante. Existem mudanças, mas o principal que foi a essência dos personagens e os fatos mais importantes estão presentes no filme. Se você viu o filme e gostou, leia o livro, te garanto uma experiência incrível!

Ele acha que, quando uma pessoa gosta muito de alguém ou de alguma coisa, ela envia uma espécie de energia para o mundo, e isso dá frutos.


Lido em: Julho de 2020
Título: A Sociedade Literária e a torta de casca de batata
Autora: Mary Ann Shaffer e Annie Barrows
Editora: Rocco
Gênero: Ficção
Ano: 2009
Páginas: 304
Adicione no Skoob | Compre: Amazon*
*Disponível no Kindle Unlimited 

Sinopse: Janeiro de 1946: enquanto Londres deixa para trás a sombria realidade da Segunda Guerra Mundial, a escritora Juliet Ashton busca um novo tema para seu próximo livro. Quem poderia imaginar que o encontraria na carta enviada por um homem desconhecido?
Morador da longínqua Guernsey, ilha britânica ocupada pelos nazistas durante a guerra. Dawsey Adams havia se deparado com o nome de Juliet na folha de rosto de "Seleção de ensaios de Elia". Foi assim que decidiu corresponder-se com a autora. Talvez ela o ajudasse a encontrar mais livros do ensaísta romântico Charles Lamb.

Tem início, assim, uma correspondência intensa: na troca de cartas, Juliet toma conhecimento da Sociedade Literária de Guernsey. De criadores de porcos a frenólogos, eles decidiram que um clube do livro seria o melhor álibi para não serem capturados pelos alemães.

Nas cartas que recebe de Dawsey e, depois, dos outros membros da sociedade, Juliet passa a conhecer a ilha, o gosto literário de cada um e uma famosa receita de torta de casca de batata, além do impacto transformador que a recente Ocupação alemã teve na vida de todos. Cativada por suas histórias, ela parte para Guernsey, e o que lá encontra irá transformá-la para sempre.

Escrito com senso de humor e delicadeza, este romance epistolar é uma celebração da palavra escrita em todas as suas formas.

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5 comentários

  1. Ana Caroline Santos23 de agosto de 2020 às 16:33

    Olá, tudo bem? Interessante a forma como ocorreu a adaptação. Já tinha ouvido falar do título, porém até então não tinha me despertado a vontade de lê-lo ou de assistir. Depois da resenha, fiquei curiosa ainda mais que o livro é em forma de cartas, o que gosto. Preparada para me emocionar bastante lendo. Ótima postagem!
    Beijos

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    1. Mara Santos27 de agosto de 2020 às 15:34

      Oi, Ana!

      Fico feliz que minha resenha tenha despertado seu interesse, espero que leia o livro, veja o filme e se apaixone por ambos!

      Beijão!

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    2. Responder
  2. cris24 de agosto de 2020 às 07:34

    Oi Mara!
    Já tinha ouvido falar desse livro e filme, mas nunca me deu curiosidade em assistir ou ler. Mas agora lendo sua resenha deu para ter uma noção do enredo e como a guerra mudou a vida de várias pessoas, fiquei curiosa em saber mais desse enredo, obrigado pela dica, sua resenha me empolgou a ler e assistir, bjs!

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    1. Mara Santos27 de agosto de 2020 às 15:35

      Oi, Cris!!!

      Acho que é uma história que você vai gostar muito!!!
      Espero que goste!

      Beijão!

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    2. Responder
  3. Aline Coelho27 de agosto de 2020 às 20:14

    Muito legal ler suas impressões dessa história. Vi o filme e adorei, quem sabe leia um dia o livro, em um futuro próximo não posso garantir, mas quem sabe na hora certa essa história me chame!? Acredito nisso. Parabéns pela leitura e por compartilhar sempre suas impressões em textos tão envolventes.

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