Hello, Pessoas!

Este livro foi a minha escolha para o #DLBaianas de dezembro e o tema era ler um livro lançado em 2019. Arsen já estava na lista de livros para ler, então foi uma escolha fácil de fazer.

Eu havia lido os primeiros capítulos quando foi lançado, já tinha ideia do que se tratava a história, mas confesso que não estava preparada para o turbilhão de sentimentos que esta leitura me causou.

O livro é escrito na visão da Cathy e ele intercala os dias atuais e o passado. Ela conheceu Ben na época da faculdade e estão juntos desde então. O sonho de ter uma família incrível seria realizado com ele, mas o que ela não esperava era que tivesse dois abortos e isso iniciasse a quebra dos pilares da sua relação.

Quando ela conhece Arsen, um cara de 24 anos, lindo, com olhos azuis penetrantes e uma áurea sexy, as coisas começam a mudar em sua vida, mesmo que queira negar. Porém, ela descobre que está grávida mais uma vez e essa é a dose de esperança da qual ela precisava para renovar o seu casamento e ter o seu sonho realizado.

Porém, nem tudo acontece como ela imagina....

Arsen é uma história de traição e culpa e confesso a vocês que tenho uma dificuldade gigantesca em ler livros com este contexto (Oi, traumas da vida!), mas Mia Asher tem uma escrita que me envolveu de forma inesperada e me fez permanecer na leitura até o fim.

Confesso a vocês que, inicialmente, ao meu olhar humano e imperfeito, achei as justificativas, apenas justificativas sabe? Traição é imperdoável, não é mesmo? Mas ao passar das páginas e tendo um olhar empático, consegui ao menos compreender (mesmo que não aceite!) como ela se sentia e o que a motivou a fazer as escolhas que fez.

Um ponto mega positivo da história é que a autora mostrou de forma crua como cada um deles reagiu ao que estava acontecendo, como é a vida de quem carrega a culpa e daquele que não concede o perdão. Não houve contos de fadas, apenas a vida real!

Alguns podem se perguntar: se a história é da Cathy, por que se chama Arsen? Bom, ele é o divisor de águas, afinal!

O livro me fez passear por minhas polaridades, então ele me despertou os sentimentos mais contrários. Além disso, rolou a boa e velha guerra entre razão e emoção. E para completar, tudo que parecia óbvio, não foi e a autora me surpreendeu até chegar ao ponto final.