Hello, Pessoas!

Esse livro foi a escolha da Leitura Coletiva das Baianas do mês de novembro e QUE LIVRO!!!

Um thriller psicológico sensacional que me prendeu completamente e me surpreendeu absolutamente com o desenrolar e seu final.

Imagine acordar todos os dias e não lembrar da sua vida? Isso é o que acontece com Christine todos os dias. Ela acorda ao lado de um desconhecido e após o primeiro susto inicial ele lhe conta que é Ben, seu esposo, e que ela sofreu um acidente anos atrás e com isso perdeu a sua memória.

Neste momento da história, descobrimos que ela está sendo acompanhada por um médico. Dr. Nash, mas seu marido desconhece que ela faz essas consultas.  Dr. Nash tem a ideia de que ela escreva em um diário sobre seu dia a dia e quem sabe isso ajude as suas memórias a retornarem ou que ela guarde memórias mais recentes.

Isso faz com que as coisas na vida dela mudem, memórias começam a voltar e com isso dúvidas e inseguranças passam a borbulhar em sua cabeça.

O que é verdade? O que é imaginação? Em quem ela pode confiar?

A única verdade que tenho é a que está escrita nesse diário. Escrita por mim. Eu devo me lembrar disso. Escrita por mim.

Qualquer coisa que eu contar, pode estragar a sua experiência de leitura. Então vou dizer a vocês que é uma leitura intensa, excitante e cheia de reviravoltas. Durante a leitura, fiz diversas suposições das mais óbvias as mais loucas, chegou um momento que eu só queria a verdade, por mais dolorosa que ela fosse. É um livro que me emocionou também, pois a cada recordação da Christine eu me perguntava como era viver, se é que isso é viver, daquela forma.

Há lembranças que é melhor não ter. Coisas que é melhor perder para sempre.

Sinopse: Se a loucura é o oposto do que nos faz humanos, o espelho onde repousa nosso reflexo distorcido, a memória é o que nos alinha com a razão. Talvez por isso, os dois temas estejam entre os preferidos dos romancistas. Mas poucas vezes seu uso, ou o do alinhavo entre os dois, resulta num livro tão singular. A originalidade nessa seara é artigo raro de encontrar. Mas não impossível, como mostra o incensado romance de estréia de S. J. Watson.

Antes de dormir pegou a crítica especializada — e o público — de surpresa. E resultou numa onda de elogios entusiasmados de nomes como Lionel Shriver e Dennis Lehane. E na compra dos direitos para o cinema por Riddley Scot, que já garantiu Nicole Kidman no elenco. Pensado por um audiologista do Hospital St. Thomas de Londres entre turnos e aulas sobre como escrever um romance, este é um thriller extremamente literário que aposta no trivial, no mundano.

Tudo pode acontecer. Tudo acontece. Antes de dormir violenta toda e qualquer fabulação. É quase impossível não criar conjecturas que caem a cada página, para serem substituídas por outras teorias igualmente equivocadas. No centro deste romance surpreendente sobre memória, identidade e loucura, está uma pergunta aterrorizante. Como alguém pode viver se não consegue acreditar em si mesmo? Mais: como é possível se construir em menos de 24h?

Christine acorda numa cama estranha, ao lado de um homem com uma grossa aliança no dedo. Sua primeira reação é imaginar que na balada tenha se envolvido com um homem casado. Enquanto tenta se lembrar com esforço da noite anterior, entre pudores de ser descoberta pela esposa traída, ela finalmente se olha no espelho. E não reconhece o reflexo. Pelo menos vinte anos mais velho do que esperava encontrar.

É então que o homem lhe revela algo perturbador: todos os dias, suas memórias desaparecem todas as vezes que ela dorme. O estranho, seu marido Ben, é obrigado a recontar a vida deles todas as manhãs. Encorajada por seu médico, ela começa um diário para ajudá-la a recompor as memórias dia após dia. Certa manhã, ela o abre e se depara com quatro assustadoras palavras: “Não confie em Ben”. E ela passa a se perguntar... Que acidente a fez ficar assim? Em quem ela pode confiar?