Resenha: Punk 57
Oi, Leitores!!
Finalmente li Punk 57! Muita gente viu que depois que li Birthday Girl fiquei completamente apaixonada pela escrita da Penelope Douglas e antes da Bienal li os primeiros capítulos deste livro e não conseguia parar de pensar neles.
Mesmo após o encerramento do projeto, eles decidiram manter a troca, se tornaram grandes amigos, mas tinham um acordo de não se procurarem em redes sociais ou se conhecerem pessoalmente. Isso me soa tão estranho, já que eles eram tão verdadeiros entre si e compartilharam muitas coisas.
Mas o destino é danado e promoveu um encontro entre eles. Mas apenas Misha sabia que aquela garota era a Rein, ele não se apresentou, com medo de sua reação e também para conseguir compreender tudo o que ele estava sentindo.
Naquele dia, o destino resolveu fazer mais uma brincadeirinha e trouxe uma mudança de rumo para o Misha, que deixou de responder as cartas de Rein, mas ela não desistiu dele e mesmo após três meses continuava escrevendo. Enquanto isso, mil coisas passavam pela sua cabeça e ela se arrependeu da sua proposta de só se comunicarem por cartas.
Uma escolha de Misha fará com que ele passe a conviver com a Rein, ele muda seu nome e ela continua no escuro. Ele ia fazer o que era preciso e depois sumiria, mas será que será possível manter-se afastado dela, sem dar vazão a todos os seus sentimentos? Rein irá conseguir se manter distante dele como ela faz com todos que estão ao seu redor?
Punk 57 foi um livro extremamente intenso, fazendo jus aos seus personagens. Minhas emoções foram remexidas, me vi emocionada, com raiva, surpresa e apaixonada pela imperfeição e escolhas destes personagens.
Esperava muito dessa história e todas as minhas expectativas foram superadas. A Penelope tem uma escrita deliciosa e suas histórias fazem com que eu não queira fazer mais nada na vida a não ser ler, ler e ler.
Autora best-seller do New York Times, Penelope Douglas, apresenta seu mais recente romance “New Adult” ...
“Nós éramos perfeitos juntos. Até nos conhecermos.
Misha
Não posso deixar de sorrir com a letra da música em sua carta. Ela sente a minha falta.
Na quinta série, minha professora organizou duplas com colegas de uma escola diferente. Pensando que eu era uma menina – por causa do meu nome – a outra professora me juntou com a sua aluna, Ryen. Minha professora – acreditando que Ryen era um garoto – concordou.
Não demorou muito para descobrirmos o erro. E, em pouco tempo, estávamos discutindo sobre tudo. A melhor pizza para viagem. Android vs. iPhone. Se Eminem é ou não o melhor rapper de todos os tempos...
E foi assim que começou. Nos sete anos seguintes, éramos só nós.
Suas cartas são sempre escritas em papel preto com caneta prateada. Às vezes, recebo uma por semana ou três em um dia, mas eu preciso delas. Ela é a única que me mantém nos eixos, me acalma e aceita quem eu sou por inteiro.
Nós só tínhamos três regras: nada de redes sociais, sem números de telefone e nenhuma fotografia. Nós tínhamos um lance bacana. Por que arruinar isso?
Até eu deparar com uma foto de uma garota, online. Com o nome de Ryen, que ama a pizza do “Gallo” e idolatra seu iPhone. Quais eram as chances?
Que se f*da. Preciso encontrá-la.
Só não imaginava que odiaria o que descobri.
Ryen
Ele não escreve há três meses. Algo não está certo. Ele morreu? Foi preso? Conhecendo Misha, nem um dos dois seria um exagero.
Sem ele por perto, estou ficando maluca. Preciso saber que alguém está me ouvindo. A culpa é minha. Devia ter pedido seu número de telefone, foto ou algo assim.
Ele podia ter sumido para sempre.
Ou poderia estar bem debaixo do meu nariz, e eu nem sequer desconfiava.
Lido em: Janeiro de 2020
Título: Punk 57
Autora: Penelope Douglas
Editora: The Gift Box
Gênero: Romance
Ano: 2019
Páginas: 324
3 comentários
Oi Mara.
ResponderExcluirEu tenho muita vontade de ler esse livro justamente por causa do livro conter uma história intensa e você mencionou que mexeu com as suas emoções. Eu fiquei ainda mais curiosa. Já adicionei na lista de desejados. Obrigada pela dica.
Bjos
Oi Mara
ResponderExcluirnão conhecia o livro. Confesso que fiquei perdida no meio dos gêneros dos personagens e quem falava com ou deixava de falar com quem. ahahahhaa
Mas vi o quanto essa história mexeu ctg e amei saber disso.
quando pequena, li um livro assim, de correspondências: Cartas para Ana e Pedro, acho que era esse o nome do livro, lembro das cartas até hoje.
Beijos e Cheiros
http://www.livreando.com.br/
Oi Mara,
ResponderExcluirCom esses nomes fica difícil não confundir os dois, e no meio da resenha me perdi kkkkkk, mas isso me deixou curiosa, por que ele se aproximou sem dizer quem era? Fiquei bem curiosa com o enredo.
Beijokas